Todas as religiões de
hoje se baseiam e se alimentam da ignorância de seus seguidores. Quanto mais
pobres, quanto menos instruídos, quanto menor sua capacidade de reflexão e
bagagem cultural, melhor.
As religiões buscam
seguidores que não pensem nas incongruências de suas teorias, que não
questionem a validade de seus ensinamentos, que não procurem a fundamentação de
suas doutrinas. Que não questionem o seu controle, que não desmintam seus
líderes.
Lideres religiosos
baseiam seus discursos em textos com mais de 2 mil anos, que foram copiados de
outros mais antigos ainda, interpretam e tentam aplicar regras sociais que não
cabem mais a nossa realidade por meio da interpretação.
Mas quem são esses lideres religiosos? Os mais
educados, instruídos e que compreendem melhor os textos antigos é da religião
católica, pois todos os seus ministros tem uma formação superior, filosofia,
medicina, astronomia, antropologia e muitas outras. Não existem padres
ignorantes. As demais religiões cristãs formam sues ministros do meio do
rebanho.
Ensinam no seu seio,
reforçando seus dogmas preconceituosos e atrasados, eles são meramente
repetidores daqueles que estão a mais tempo no exercício do sacerdócio. Existem
denominações religiosas nas quais um cursos de pastores não dura mais que 3
meses.
Então um ladrão, um
viciado, um assassino, dentro de 3 meses pode virar pastor. Liderar uma
comunidade, e ter sua própria igreja. Lugares como o bairro são Raimundo em são
Luis, capital do maranhão tem uma igreja protestante a cada 3 casas. É um dos
bairros mais populosos e pobres da capital e pude percorrer rua após rua divulgando
um curso profissionalizante de minha autoria.
Existe uma igreja
católica e mais de mil igrejinhas protestantes, com duas gigantescas, uma de
frente para outra.
Hoje, a religião se
tornou comercio, descaradamente. As congregações escolhem seus representantes
pela capacidade que tem de extorquir dinheiro de seus congregados. Os pastores
tem metas de arrecadação a perseguir, como em qualquer negócio, se não cumprir,
é deposto, se ultrapassar, é transferido a uma paróquia maior.
Seus congregados são ensinados
a não raciocinar, a decorar o que lhe é ensinado, a não questionar e
principalmente a não faltar com a presença e muito menos com a contribuição: o
maldito Dízimo.
Cristãos protestantes,
mesmo em suas atividades cotidianas destinam 10% de sua renda para a igreja.
Tive a oportunidade de ver a contabilidade de um fiel que orgulhosamente me
mostrava o seu controle em uma pequena papelaria.
Todos os produtos
vendidos eram anotados, com os 10% anotados a parte, no fim do mês ele somava o
dizimo e pagava ao pastor. Sua papelaria não estava dando lucro e culpava sua
mulher preguiçosa que não a abria e quando o fazia, tratava mal as clientes
mulheres por ciúme.
A todo custo, tentei lhe
explicar que o lucro no material de papelaria raramente superava 5% e que na
maioria a média era de 3% e que o dizimo, deveria ser pago pelo lucro e não
pelo preço total do produto e que ele estava pagando para trabalhar e se
continuasse naquele ritmo, fecharia as portas em um ano.
Consegui que ele
refletisse sobre o assunto, mas ele decidiu perguntar ao pastor, este,
compreendendo que sua arrecadação cairia de 100, 200 reais para 20 centavos
disse que eu era diabo falando e tentando desviá-lo do caminho de deus. Ele
acreditou no pastor e um ano depois, sua papelaria estava fechada.
Esta pessoa sabia que eu
dava aulas na área de administração de empresas, mas decidiu seguir as
instruções de uma pessoa que mal tinha o primeiro grau em nome de uma fé cega.
Depois que sua papelaria fechou chegou a conclusão, segundo me disseram de que
deus não queria que tivesse uma papelaria e que estaria guardando algo melhor
em sua vida mais adiante.
A ignorância justificou
a ganância do pastor.
Hoje, não existe igreja
sem dinheiro, pastor, passou a ser profissão e sustentam suas famílias e o seu
luxo com o dizimo, as igrejas são empresas com contabilidade, tem jornais,
rádios e televisões, tem vendedores de porta em porta e almejam lucros cada vez
maiores.
Evolução dos tempos? Acho que com o passar dos
milênios a vergonha em se definir vivendo exclusivamente das contribuições de
fieis deixou de existir. No judaísmo original, o rabino era também um criador
de rebanho de ovelhas, dono de escravos e negociante de sucesso, sua família
deveria ser numerosa com muitas mulheres, concubinas e filhos e ele
abastadamente rico e idoso. Como poderia aconselhar quem estava no começo da vida
se não tivesse passado por todas as situações antes.
Os imãns e aiatolás do
islamismo, já não são vistos por sua riqueza, mas são igualmente admirados pela
sua idade e experiência.
A igreja católica, como
já dito, o inicio da vida sacerdotal coincide com a formação superior e a
subida de cargo, tem mais a ver com política do que com arrecadação. O que é
igualmente vicioso.
Nenhuma igreja hoje
investe na educação superior e no estudo aprofundado em ciências, historia,
sociologia ou antropologia e vêem nestas ciências o maior inimigo, pelo obvio,
todos os que se dedicam a essas profissões tentem a ver o mundo com outros
olhos, e são matrizes criadoras para ateus.
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