Todo homem tem que ter religião, não como
necessidade de meta para a vida pós-morte, mas como definidora de comportamento
para durante a vida.
O mundo hoje carece de um novo norte, algo que
dirija os comportamentos, uma crença nova que seja capaz de dar novo alento a
uma civilização que já não acredita em nada.
Como fazer para criar nossos filhos e garantir que
se mantenham no caminho do bem? Ameaçando com o inferno e danações eternas? Na
idade média, isso funcionou muito bem como controle social, hoje, o homem
evoluído precisa de mais, de motivos mais reais e mais palpáveis.
É da necessidade de norteamento moral nos dias
atuais que surge o Evoluísmo, essa religião nasce com a proposta de juntar e
apoiar os descobrimentos da ciência e ao mesmo tempo, discutir o porque o homem
deve se manter no caminho bem mesmo que não acredite na existência de nenhuma
divindade.
Nossa civilização desenvolveu-se bastante após o
surgimento da religiosidade. Mesmo antes de deixarmos de sermos nômades,
tínhamos nossas crenças e rituais. Faz parte de nosso ser a necessidade de
cultuar algo. Não devemos deixar isso de lado, devemos apenas atualizar as coisas
nas quais acreditamos.
Vejam as desigualdades entre os continentes, entre
os países, entre os homens, entre as raças, entre os sexos.
Vejam as milhares de doenças possíveis somente no
corpo humano e que atingem o bom e o mau, o rico e o pobre, o culpado e o
inocente, o ateu e o crente, o adulto e a criança, sem distinção alguma.
Vejam a maldade defendida pelas religiões, a
crueldade feita em nome de deuses, a injustiça em nome das crenças.
Existe sim uma entidade criadora, é só olhar ao
redor e ver que muitas coisas seguem uma lógica, mas essa força original não é
consciente, não tem forma e nem vontade é simplesmente um fenômeno natural como
o raio, terremotos ou vulcões.
Em contra-partida, o homem é uma espécie tão
maravilhosa que reinventou-se milhares de vezes. Criou seus deuses, criou suas
sociedades, desenvolveu o seu conhecimento. Formatou o planeta inteiro ao seu
modo de vida.
Mas o homem não se dá valor. As coisas mais
maravilhosas da terra foram construídas por mãos humanas, mas ele, o homem, dá
credito aos deuses, aos aliens, as entidades, nunca a si próprio, a sua
inteligência e capacidade inventiva.
Devemos acreditar em nosso fruto mais viçoso: a
ciência. Mas sem esquecer características de nossa cultura que porventura,
também é fruto de nossa criação e desenvolvimento contínuo, e jamais descuidar
da natureza, pois foi de onde viemos e dela nos mantemos, seja qual for nosso
nível cientifico.
O cristianismo, tem dois mil anos e nasceu do
judaísmo, assim como o irmão mais novo, o islamismo, que nasceu
no séc VII e
com ele compartilha parte do antigo testamento, já o judaísmo tem quatro mil
anos e descende diretamente da religião Egípcia, uma das mais antigas, de onde
tirou os dez mandamentos e ouviu sobre a lenda do dilúvio das aventuras de
Gigamesh, um antigo herói da babilônia, e antes dela, tínhamos outras e outras
e outras mais.
Todas as religiões beberam das anteriores,
adaptando e incorporando. Todas, desenvolvidas e formatadas por mãos humanas
com sinceras intenções de encaminhamento espiritual ou simplesmente intenção de
controle social. A maioria adaptou-se ao tempo em que foram criadas, mas com o
passar dos anos, não conseguiram evoluir na mesma velocidade que as sociedades
e foram substituídas por formas novas de religião.
Todas, sem exceções controlaram informações,
centralizaram o conhecimento, acumularam poder. Nesta nova religião, divulgamos
o conhecimento, fomentamos informações, disseminamos o desenvolvimento com a
intenção de ajudar na evolução real e integral da civilização como um todo
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